quinta-feira, 24 de maio de 2012

A Parábola do argueiro e a trave Mateus7:1-5 e Lucas6:41-42



 


«Não julgueis, para que não sejais julgados; porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e a medida de que usais, dessa usarão convosco. Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que tens no teu? Ou como poderás dizer a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão.» (Mateus 7:1-5)[3]


 




 
Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, trasbordando, vos porão no regaço; porque a medida de que usais, dessa tornarão a usar convosco. Propôs-lhes também uma parábola: Porventura pode um cego guiar outro cego? Não cairão ambos no barranco? O discípulo não é mais que seu mestre; mas todo o discípulo quando for bem instruído, será como seu mestre. Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.» (Lucas 6:41-42)[3]


Nos ensinou o Amado Mestre Cristo Jesus que todos nós temos dificuldades e  podemos superá-las em companhia dos nossos irmãos da terra, se não nos enganarmos com o nosso orgulho, pois esta terrível chaga do coração nos faz olhar só para os defeitos dos outros, enquanto encobre nossos erros com enganosa manobra. O homem assim acha-se de tal sorte superior e com mais direitos que seu próximo, que esquece-se que poderia ter atitudes até piores se estivesse no lugar do irmão que se estar a criticar. Reflitamos e nos coloquemos na posição do outro, e tentemos nos analisar com real sinceridade. Nos ensinou o nosso Salvador dessa maneira que devemos ter a verdadeira indulgência para com nossos irmãos, não significa que não se pode ver uma falha do irmão, mas que não se deve agir com maldade , apontando os defeitos com a intenção de apenas criticá-lo, mas procurando de forma generosa e carinhosa ajudá-lo a superar, mas o mandamento do Mestre é mais profundo pois a verdadeira indulgência, também contempla a aceitação do irmão caso ele não aceite nossa ajuda. Porque assim daremos passos para a conquistas dos nossos verdadeiros tesouros, já que  muitas vezes alguns defeitos na madeira não impedirá o bom construtor de realizar sua obra, e algum trecho do campo com pedras não impedirá que a boa semente faça crescer a boa plantação nas outras partes do campo, deixando a cargo da Divina providência de Deus Pai, e dos esforços individuais de cada um, a retirada dessas ultimas falhas. Por isso irmãos aceitemos a tarefa que Cristo Jesus nos confiou como bons Cristãos, que é junto com nossos irmãos trilharmos o caminho da Salvação e com nosso exemplo de vida, também ajudarmos os que estão perdidos, para que encontrem as veredas que levam a Deus. Que Deus abençoe a todos!!! Amém!!

domingo, 13 de maio de 2012

Para sempre Autor: Carlos Drummond de Andrade








Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.








Minha humilde homenagem, na voz e sentimento do grande poeta brasileiro as mulheres, seres capazes de alterarem seu corpo, alterarem suas vidas, abrirem mão de sonhos, para sonhar com seus filhos, para viver com seus filhos, um mundo novo, um mundo de amor. Obrigado minha mãe, obrigado minha avó, pois vocês me deram e me ensinaram a amar!

sábado, 12 de maio de 2012

Foi Deus quem fez você Intérprete: Amelinha






Foi Deus que fez o céu,
O rancho das estrelas.
Fez também o seresteiro
Para conversar com elas.

Fez a lua que prateia
Minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou
Mais de um milhão do paraíso.

Foi Deus quem fez você;
Foi Deus que fez o amor;
Fez nascer a eternidade
Num momento de carinho.

Fez até o anonimato
Dos afetos escondidos
E a saudade dos amores
Que já foram destruídos.
Foi Deus!

Foi Deus que fez o vento
Que sopra os teus cabelos;
Foi Deus quem fez o orvalho
Que molha o teu olhar. Teu olhar...

  Foi Deus que fez as noites
E o violão planjente;
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar. Só para amar...







Não precisa-se falar mais nada, só louvar a Deus pela sua obra maravilhosa,  pela nossa vida, pela nossa família e todas as bençãos que Ele derrama sobre nós diariamente. Uma canção, um louvor pra Deus de gratidão!!! Amém!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Parábola do Mordomo Infiel Autor : Lucas16:1-13






«Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico, que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como esbanjador dos seus bens. Chamou-o e perguntou-lhe: Que é isto que ouço dizer de ti? Dá conta da tua administração; pois já não podes mais ser meu administrador. Disse o administrador consigo: Que hei de fazer, já que o meu amo me tira a administração? Não tenho forças para cavar, de mendigar tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer para que, quando for despedido do meu emprego, me recebam em suas casas. Tendo chamado cada um dos devedores do seu amo, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu amo? Respondeu ele: Cem cados de azeite. Disse-lhe, então: Toma a tua conta, senta-te depressa e escreve cinqüenta. Depois perguntou a outro: E tu quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta. O amo louvou ao administrador iníquo por haver procedido sabiamente; porque os filhos deste mundo são mais sábios para com a sua geração do que os filhos da luz. Eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também é injusto no muito. Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras? Se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará o que é nosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro, ou há de unir-se a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.» (Lucas 16:1-13)





Esta parábola tem causado muita controvérsia sobre a lição moral que Jesus procurou nos ensinar, porque se for lida separadamente de todo o Evangelho, pode parecer aos mais apressados e menos cautelosos, que Cristo Jesus elogia um comportamento desonesto, valorizando as atitudes de um fraudador, um espertalhão que tenta comprar a simpatia e a adimiração dos homens com os bens de outrem.
Mas se tivermos o cuidado de compreender esta belíssima mensagem do Mestre Jesus em conjunto com todo os ensinamentos contido nos Evangelhos, primeiramente entenderemos que Cristo Jesus diferencia claramente, o que é considerado riquezas no Reino dos Céus, do que é considerado riquezas para os homens. Tanto nesta passagem, já lida, destacamos: ´´Nenhum servo pode servir dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.Lucas 16:13´`,  como também em outros evangelhos esta diferença é reafirmada: Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.Mateus 6:19-20
Mas Jesus vai mais além ao criticar veementemente os considerados ´´filhos da luz``, isto é, os religiosos da época, os fariseus, pois afirma que até algumas pessoas do mundo, como este negociante fraudador e cheio de pecados age melhor com as coisas de Deus, pois mesmo com a motivação errada faz o bem ao seu semelhante, do que os religiosos que deveriam ser mais esclarecidos e zelosos em divulgar o amor, o perdão, a esperança, a fé, que, estes sim, são os valores caros a Deus, mas só se importam com as coisas mundanas: prestígio, títulos, dinheiro, e poder sobre os homens. Este ensinamento está bem explícito no versículo 8 deste capítulo do livro de Lucas: ´´porque os filhos deste mundo são mais sábios para com a sua geração do que os filhos da luz.Lucas16:8.``
Entretanto o que causa mais estranheza na parábola, é a passagem em que o Senhor de terras ao descobrir que o mordomo diminuiu as dívidas dos agricultores, ele aprova a atitude deste, também escrito no versículo 8: ´´O amo louvou ao administrador iníquo por haver procedido sabiamente``.
Este trecho mostra a profundidade do ensinamento do Mestre, pois não fala Jesus dos homens comuns, mas usa as relações humanas de trabalho e riquesa daquela época, como alegoria representando Deus Pai, como o proprietário das terras e de todas as riquezas, para nos falar da Justiça e Misericórdia de Deus. Justiça sim, porque ao descobrir que seu administrador estava dissipando os seus bens, Ele demite o mordomo, mas também age com misericórdia, porque segundo a lei da época, se um propietário descobre que esta sendo lesado, além de poder demitir o desonesto, este se fosse entregue para as autoridades, seria preso, e sua família seria obrigada a trabalhar ate pagar todas as dívidas com o senhor. Mas vemos que o mordomo não foi preso nem entregue as autoridades devido a Imensa Misericórdia de Deus, por isso na estória não se trata de homens comuns, posto que se assim fosse, além de demitido e preso, nunca um senhor de terras também adimitiria o perdão de dívidas de seus agricultores.
Mas na alegoria da parábola, quem seria o mordomo infiel? Este Jesus coloca como sendo nós, os filhos de Deus, nos quais, por seu desmedido Amor, confia o Altíssimo Pai , uma enormidade de riquezas para administrar. Não se engane meus irmãos, nos previne o Amado Mestre, pois nada é nosso, e sim um empréstimo, uma dádiva de Deus, já que nossa vida, nossa amada família, nossa saúde, e até mesmo os recursos materias, intelectuais, as oportunidades de trabalho e tudo que nos cerca provem do Pai. E faz nos refletir nosso Salvador, sobre como estamos procedendo com tamanha Graça consedida por Deus? Será que estamos cuidando adequadamente de tudo que nos foi confiado pelo Pai? Ou seremos como mordomos dissipadores, que desperdiça tantas bençãos do nosso Criador. Nos chama atenção Cristo, porque chegará o dia em que nosso Pai tomará de volta para se todas essas riquezas a nós confiadas e nos cobrará a administração. Que faremos nós? Por isso Cristo Jesus nos aconselha a seguirmos o exemplo do mordomo: ´´Eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.``Lucas 16:9. Nos aconselhando assim a sairmos para o encontro ao nosso semelhante,e agirmos com misericórdia para com ele, da mesma forma que o Pai tem para conosco. Já que ´´amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a se mesmo``, máxima deixada por Cristo, que resume todas as leis e todos os profetas, nos impele a socorrermos nossos irmãos necessitados, sendo nós assim o instrumento da Providência Divina para com o nosso próximo, e assim nos permite Deus Pai, apesar da nossa pequenez, a aprendermos a amar como Jesus amou, para que possamos ser chamados de verdadeiros cristãos, e fiéis seguidores de Cristo Jesus. Para que no dia do Juízo, quando as riquezas materiais já não importarem, teremos nós amealhado os tesouros do Céu, como nos ensinou Cristo em Mateus: ´´Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.Mateus 6:21``. Amém, meus irmãos!


domingo, 6 de maio de 2012

Ser Poeta Autora : Florbela Espanca






Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
 
 
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
 
 
E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!







Logo na primeira estrofe, percebemos a superioridade decorrente do fato de se ser poeta, pois quando o sujeito lírico afirma que morde como quem beija, demonstra a capacidade de transformação do bruto e doloroso em algo singelo e suave – como uma espécie de poder alquímico, que transforma o metal vil em ouro. Quando são aproximados os sintagmas mendigo e rei, notamos a presença dos arquétipos do desvalido e do todo-poderoso, que aqui aparecem reformulados, uma vez que aquele – que vive em miséria – tem o poder de dar o que poderia ser dado apenas por um rei. O seu reino, neste caso, possui a riqueza da criação e da imaginação.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

You are my Destiny Autora : Yohana Ekky





When I open up my eyes
All that I could see is You
When I open up my ears
All that I could hear is Your voice
And when I open my mind to think
All that I could imagine is You
And when I open up my mouth
I will sing a hymn of love about You

Chorus:
It's You, it's only You
The reason that I live
It's You, only with You, my Love
I wanna spend the rest of my life
Cause I believe You are my destiny


When I open up my heart
All whom my heart beats to is You
When I open my right palm
All that I could see is the carving of Your name
And when I open my mind to think
All that I could imagine is You
And when I open up my mouth
I will sing a hymn of love about You




Quando eu abro meus olhos
Tudo o que posso ver é Você
Quando eu abrir meus ouvidos
Tudo o que eu posso ouvir a sua voz
E quando eu abrir a minha mente para pensar
Tudo o que eu poderia imaginar é Você
E quando eu abrir a minha boca
Vou cantar um hino de amor sobre você

Refrão:
É você, é só você
A razão da minha vida
É você,   você, meu amor
Eu quero passar o resto da minha vida
Porque eu creio que Tu és o meu destino


Quando eu abrir meu coração
Todos as batidas do meu coração bate  é por Você
Quando eu abrir a minha palma da mão direita
Tudo o que pude ver é a escultura de seu nome
E quando eu abrir a minha mente para pensar
Tudo o que eu poderia imaginar é Você
E quando eu abrir a minha boca
Vou cantar um hino de amor sobre você




Este belo hino de louvor a Deus, foi composto pela minha amiga Yohana Ekky, uma jovem Cristã que reside na Indonésia, e que traz essa bela mensagem de Fé e devoção a Deus Pai. Muito talentosa executa com muita emoção sua composição. Nos deixemos levar pela canção e nos encontremos com o amor sem igual de Cristo Jesus.
This beautiful hymn of praise to God, was composed by my friend Ekky Yohana, a young Christian who lives in Indonesia, and that brings this beautiful message of faith and devotion to God the Father. Very talented with great emotion runs its composition. Let us take the song and find the unique love of Christ Jesus.




terça-feira, 1 de maio de 2012

A Fé Transporta Montanhas Mateus 17:14-21







E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele, e dizendo:
Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água;
E trouxe-o aos teus discípulos; e não puderam curá-lo.
E Jesus, respondendo, disse: O geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.
E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou.
Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo?
E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.
Mateus 17:14-21




Vemos nos Evangelhos, Jesus nos ensinando a importância da fé. Em várias passagens, além da acima citada: Como o encontro com o Centurião em Cafarnaum(Mateus 8:5), e a cura da mulher com fluxo de sangue(Mateus 9:20), e tantas outras curas de paralíticos, cegos , endemoniados e ressurreições, nos provou Cristo Jesus quão importante é para o homem se por nas mãos de Deus Pai, e com fé inabalável acreditar na sua Divina Providência. Mas a fé  para ser proveitosa tem de ser ativa. Mãe de toda as virtudes que conduzem a Deus, como o amor e a esperança, cumpre-lhe cuidar atentamente pelo desenvolvimento dos filhos que gerou.
A esperança e o amor são filhos da fé e formam com esta as bençãos inseparáveis de Deus aos homens. Não é a fé que faculta a esperança na realização das promessas do Senhor? Se não tiverdes fé, qual seria tua esperança? Não é a fé que dá o amor? Se não tendes fé, como será o vosso amor?
Inspiração divina, a fé desperta todos os sentimentos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base do arrependimento, e da verdadeira converção. Preciso é, pois, que essa base seja forte e durável, porquanto, se a mais ligeira dúvida a abalar que será do edifício que sobre ela construiste? Levantai, conseguentemente, esse edifício sobre alicerces firmes, que são o Evangelho de Cristo Jesus. Seja mais forte a tua fé do que os enganos e as zombarias dos incrédulos, visto que a fé que não enfrenta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.
A fé sincera é empolgante e contagiosa; comunica-se com quem não tem, ou, mesmo, não deseja tê-la. Encontra palavras persuasivas que vão à alma. ao passo que a fé aparente usa de palavras sonoras que deixam indiferente quem as escuta. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para os semear nos homens. Pregai pelo exemplo das vossas ações para lhes demonstrar o merecimento da fé. Pregai pela vossa esperança firme, para lhes demonstrar a confiança que fortifica e põe a criatura em condições de enfrentar todas as dificuldades da vida.
Tende, pois, a fé, com o que ela contém de belo e de bom, com a sua pureza, com a sua racionalidade. Não admitas a fé sem comprovação, cega filha da cegueira. Amai a Deus, mas sabendo porque o amais; crede nas suas promessas, mas sabendo porque acreditais nelas; segui os ensinamentos de Cristo Jesus, mas compreendendo os caminhos que eles apontam e os meios que eles indicam para os atingir. Crede e esperai sem desfalecimento: os milagres são obras da fé.